quinta-feira, abril 28 às 7:46 PM

DA SÉRIE: QUEM PERGUNTA QUEM SABER

Celym diz:
tu tá namorando?

Kríscia diz:
Não, não estou namorando.

Celym diz:
Mentira!

Kríscia diz:
Hahaha

Kríscia diz:
nunca fui no cinema, não, tá?

Kríscia diz:
nem sei o nome dos cachorros dele...

Celym diz:
realmente... isso é essencial para o início de uma namoro...
*irônico*

Kríscia diz:
claro que é, ué!

Celym diz:
só uma consulta em off assim....

Celym diz:
o que acontece quando o namorado não tem um cachorro?

Kríscia diz:
As coisas ficam mais fáceis!

Kríscia diz:
porque aí só tem que conhecer a sogra, o sogro e outras pessoas bravas...

Kríscia diz:
É um ser a menos pra amansar, sacô?

Celym diz:
¬¬





quarta-feira, abril 27 às 6:15 PM

DE COMO A MINHA MENTE DÁ VOLTAS

Eu, né, claro, como todo ser humano que merece respirar e estar na terra, já sofriiiiiiiiii de dor de coração, problemas com auto-estima e aquela coisa idiota que a gente sempre se pergunta quando acaba um relacionamento de anos e anos a fio cheio de sujeiras que se empurram pra debaixo do tapete em nome da 'tradição' que você instituiu de sempre estar com aquela pessoa em todo lugar que você vá, seja na rua, na casa ou na fazenda: 'Oooooh, Céus, onde foi que eu errei?'
Você não errou em lugar nenhum, caralhos, as coisas simplesmente acontecem... Ai, ai, como eu queria pensar simples e prático assim quando tinha 21 anos e um namorado meu que eu amaaaaaaaaaava e com o qual eu ia me casar disse que preferia fazer coisas menores que eu e que me incomodavam deveras do que ter por perto uma pessoa como eu. Fala sério aqui pra mim: você também não se sentiria o mosquito do cocô do cavalo do bandido?
Pois é, eu me senti também. Me senti triste, infeliz, desgraçada, feia, burra, chata e incompetente. Incompetente porque, convenhamos, todo mundo olhava pra ele e me perguntava porque diabos eu tava com aquele menininho, mas eu gostava, eu era refém da hierarquia do 'você faz tudo que eu quiser que você faça, porque eu sou mais que você, mando nessa bagaça e ponto final.'
E eu emagreci horrores e fiquei parecendo aquelas anorexas de passarela. (tirando a altura, claro, porque eu sempre fui um tampinha, mesmo)
E todo mundo me encontrava nas baladas (porque eu ia em absolutamente todas que eu sabia que ele estaria, pra vê-lo feliz e bem, fumando maconha e azarando as ripongas, pra eu sofrer bastaaaaaaaaaante e ficar pensando em como ele teria conseguido me esquecer em tão pouco tempo) me dizia sobre o quanto eu estava esbelta e bonita. E eu ficava pensando que sofrimento deve deixar a gente bonita, mesmo, porque eu estava só o pó por dentro e todo mundo me achava sempre elegante e linda.
Ai, ai...
Obviamente eu engordei tudo de novo quando a deprê começou a passar. E fiquei pensando que o fim não era algo assim tão ruim, porque eu também já não estava lá muito feliz com ele, um cara que já não dava mais conta de mim em nenhum sentido que a expressão possa ter (inclusive nesse aí que você tá pensando) que a fila anda, que quem não me quer não me merece, que tudo se supera e que, enfim, agora que eu estava melhor, precisava emagrecer porque todo mundo me achava mais bonita magra.
É bem verdade, nunca mais consegui emagrecer e ficar tão seca quanto naquela época. Mas aquela época eu não estava tão feliz quanto agora e se eu pensar, depois de engordar um pouquinho (pouquinho?) eu tenho peito, minha bunda aumentou, minha pele está um espetáculo e eu fiquei mó mulherão de comercial de cerveja (tá bom, tá bom, exagerei!). Além disso, estou vivendo coisas incríveis e fazendo cada coisa em cada lugar que mesmo que o policial batesse no vidro do carro com aquela lanternona na minha cara, eu não deixaria de agradecer do fundo do meu pâncreas e fígado por aquele energúmeno ter me dado um pé na bunda.
Juro!
E tudo isso eu pensei quando me lembrei que, não, eu ainda não me matriculei na academia, droga!


NOTA PESSOAL DA AUTORA
Primeiro namorado: se você estiver lendo isso, não leve a mal eu estar dizendo a verdade assim. Eu te amo, tá? Te amo assim, como eu amaria um irmão distante que foi morar láááá na Nova Zelândia e do qual eu honestamente nem sinto falta, mas amo.





segunda-feira, abril 25 às 6:00 PM

EU ODEIO A ARGENTINA

Eu acho que nunca felicitei ninguém pelo aniversário aqui. Na verdade eu odeio o orkut justamente porque ele acabou com os contatos, com os telefonemas, com pessoas bravas com a gente porque esquecemos os aniversários delas, já que o orkut não deixa você esquecer de absolutamente nada, até daquilo que você gostaria de esquecer mas, enfim, esse é outro assunto...
Por isso mesmo não usaria um blog pra fazê-lo. Não usaria num caso comum, mas esse é especial.
Na verdade, pelo tanto que eu odeio o orkut (odeio mesmo e só estou lá porque sou uma garota-fraca-que-cede-a-modismos-e-não-consegue-ficar-out-das-tendências-pop) eu me prometi que não ia escrever testemunho nenhum pra ela. Não porque nos testemunhos as pessoas sempre escrevam as mesmas coisas, mas sim porque as coisas que tenho a dizer a respeito de tudo que vivemos não podem estar assim, publicadas num orkut qualquer que tudo vê e manda nossa vida pra base de dados do Google.
Mas não tive pra onde correr, porque ela é minha irmã de alma. É daquelas que de tão parecida comigo que é, faz as pessoas nos confundirem.. Ela é uma das poucas pessoas que eu conheço que sabe diferenciar a Kriscia que tem escrúpulos da Kriscia que finge que tem. Sabe quando eu quero algo diferente do que estou dizendo que quero, sabe puxar minha orelha e me obrigar a ficar até o final. E a gente se olha e já entende toda a mutreta e depois fica rindo do quanto as pessoas são bobas e não descobrem nossas armações. Me ensinou que 'eu posso até empatar, mas perder, jamais', e por isso me obriga a tomar vodka logo cedo, depois de uma noite toda correndo atrás de um trio elétrico. Sabe que eu não consigo fazer xixi com barulho em volta, porque sou uma menina chique e de classe. Já segurou meu cabelo pra eu vomitar e, não importa o motivo, se eu odeio alguém ela também odeia, simplesmente porque é minha parceira, brother, camarada. Me empresta roupas, me empresta a mãe dela, me empresta um pouco de emoção e loucura, mesmo quando eu insisto em manter o pé no chão e ser politicamente correta. Quando a coisa fica feia e todo mundo me olha esperando pra ver como eu vou sair do aperto, ela olha pra mim e diz 'vai, amiga, só tem eu aqui!' Faz o melhor fricassê de frango que já se teve notícia na via Láctea (junto com a minha torta de bombom, é claro!) e se Deus quiser a nossa nave mãe virá nos buscar em breve, quando então voltaremos pro nosso planeta natal e seremos felizes pra sempre, num lugar em que ser sincero não é coisa rara, chamar as pessoas pelo nome não causa espanto e sempre agir com o outro como gostaríamos que o outro agisse com a gente seja algo possível e real.
FELIZ ANIVERSÁRIO, LORENA!





às 2:14 PM

AH, A FOTO!

A fotinha aí do lado é o lugar no qual você, após reclamar que por aqui não há espaço para comentários, clica pra me mandar um email perguntando porque diabos aqui não há espaço pra comentários e se aquela história da camisinha é verdade.





sábado, abril 23 às 8:25 PM

DA SÉRIE: SÓ PRA CONTROLE

Claro que não morri, porque no céu não tem computador e eu, lógico, vou pro céu direto quando morrer, com aquele vestidinho branco de cetim, asinha e auréola, mãozinhas juntas e tudo mais, porque eu mereço.
Na verdade eu ainda tô nesse planetinha mequetrefe esperando a minha vez de voltar pra casa.
Enquanto isso, finjo que sou muito ocupada, que estou muito atarefada e não ando tendo tempo pra atualizar blog.
Eu sou um blefe total e completo, foi o que eu sempre disse.
Definitivamente não nasci pra freqüentar aulas, falando muito francamente. Qualquer agito por mais medíocre que seja me tira do foco (que não é tão foco assim, convenhamos) de ir pra Unb. Não estou me comportando bem pra quem quer se formar no final do ano, eu sei.
Mas nem tudo está perdido, já que eu até arrumei um namoradinho que me leva pra enventos que tem pagode, suco gummy e piscinas. Está tudo legal e pelo menos dessa vez não tive dúvidas quanto ao meu status de relacionamento no orkut, já que, definitivamente, 'commited' é diferente de 'namorando' e, se você não percebeu, o orkut agora é em português.
E se não tem aniversário de namoro, não é namoro, se não vou no cinema, não é namoro, se não conheço os cachorros dele, não é namoro. Se tivesse no orkut a opção 'apaixonadinha, beijando todo dia', essa seria a minha opção no orkut. Porque você sabe, eu complico bastante e gosto de viver perigosamente. To até me acostumando, embora ainda não consiga achar isso divertido.
Enfim... Ainda não estou no céu, lembra?





sexta-feira, abril 15 às 12:29 PM



(continuando...)

Passou um tempo e a minha amiga me ligou, não menos bêbada que eu, dizendo que tinha enfiado o carro numa vala e estourado o pneu. (Sim, eu tenho vergonha dos meus amigos!)
Eu teria que ir socorrê-la não porque gostava muito dela, mas porque ela tinha sob seu poder a MINHA garrafa de José Cuervo Gold e não é todo dia que eu tenho bebida de qualidade ao meu alcance.
Ok. O pânico tomou conta do meu ser. Porque meu carro não estava ali e eu não teria como ir socorrê-la. A menos que...

Ele - O que houve?
Eu - Lorena.
Ele - ?
Eu - Bêbada.
Ele - Ó, não me diga!
Eu - Enfiou o carro da mãe dela na vala, estourou o pneu, acabou com a roda e o conserto vai ficar uma nota mas ela ainda não sabe disso...
Ele - ?
Eu - Eu vou socorrê-la.
Ele - Como?
Eu - Não sei, pego um táxi.
Ele - Não.
Eu - Sim.
Ele - Não!
Eu - Sim!
Ele - Eu te levo.
Eu - NÃO!
Ele - ?
Eu - Não precisa.
Ele - Que isso, faço questão.
Eu - Que nada, fica com seus amigos, sou uma garota atitude e resolvo tudo com facilidade. (eu minto pra sobreviver, veja só você.)
Ele - Não vou deixar você ir sozinha.
Eu - Mas não precisa ir, eu me viro.
Ele - NÃO VOU DEIXAR VOCÊ IR SOZINHA E TÁ ACABADO!
Eu - *chuif*

Saímos da boate e ali na porta estava a filha da égua, na cara mais lavada, pneu trocadinho, cara de fofinha.

Eu - O que houve?
Ela - Já resolvi.
Eu - Nota-se. Como?
Ela - O taxista trocou o pneu pra mim.
Eu - Hum...
Ela - Estou indo nessa, então. Tchau.

E lá se foi ela, sem devolver minha garrafa de José Cuervo. E ficamos ali, eu e ele, ele e eu e o taxista gente boa, na frente da boate.

Eu - Pois é, né...
Ele - É, pois é...
Eu - Vou nessa, então.
Ele - Beleza, te levo.
Eu - não precisa...
Ele - ¬¬
Eu - Ok, mas eu pago o estacionamento.
Ele - Demorô.

E fomos pra onde estava o meu carro. Um silêêêêêncio sepulcral no carro. Foi a viagem mais longa que eu já fiz na minha vida. E o meu coração pulsava na boca. E eu quis abrir a porta do carro em movimento, me jogar e sair rolando mas ia ser ridículo demais, então eu desisti e fiquei quietinha tentando me distrair com a música, da qual eu me lembro até hoje, a propósito.

Ele - Chegamos!
Eu - *pânico tomando conta do meu ser* - Obrigada.
Ele - Imagina.
Eu - Sério, obrigada, desculpa o transtorno.
Ele - Que transtorno que nada...
Eu - Então... Tchau.
Ele - Tchau.
Eu - Tchau.
Ele - Tu não vai se despedir de mim direito, não, sua tosca?
Eu - *abracinho de leve*
Ele - *me abraçando mais forte* - gosto de você pra caramba.
Eu - *em pensamento - puta que pariu, não fala baixinho assim no meu ouvido!* - Você é legal.
Ele - vou sentir sua falta.
Eu - *em pensamento - ai meu deus do céu, ai meu deus do céu, ai meu deus do céu* - Vou sentir também.
Ele - *silêncio*
Eu - *silêncio, medo, 200 bpm, suadouro, perna bamba*
Ele, eu disse ELE: me beijou e a casa caiu.

E foi isso.





quarta-feira, abril 13 às 8:06 PM

A VERSÃO OFICIAL DOS FATOS

Eu tava assim sentada, tomando um garrafão de vinho daqueles bem docinhos e baratos. Porque vinho bom é vinho doce e vinho doce é barato. Eu sou pobre e tenho gostos que cabem no meu bolso.
E tinham uns amigos meus em volta falando bobagem e tocando violão e eu me levantei pra fazer xixi. Porque sou mocinha e mocinhas fazem xixi. E eu estava bêbada e álcool é diurético. Então as mocinhas bêbadas acabam fazendo xixi toda hora.
E numa das 752 vezes que eu levantei pra ir pro banheiro, como já tava tontinha que só, eu apoiei a mão na perna dele, pra conseguir levantar. E ele olhou bem pra mim e a minha boca secou. 'Claro, vinho seca a boca das pessoas', eu pensei.
Eu fui lá no banheiro fazer xixi e aquela cena de ele me olhando e mostrando as covinhas ficou se repetindo na minha cabeça. Ah, sim, claro, a bagaça da privada não parava quieta e devia estar patético eu rodando pra lááááá e pra cááááá tentando acompanhá-la pra não mijar no chão. E aquilo foi me embrulhando porque tudo girava. Além disso eu tenho um problema muito sério, que é simplesmente não conseguir fazer xixi com barulho. Nenhum barulhinho sequer. Não converse comigo enquanto eu to fazendo xixi. Não converse com ninguém que esteja no banheiro enquanto eu tô fazendo xixi. Não respira, porra, que me tira a concentração! Enfim, você entendeu... E lá fora tava muito barulho: tinha sanfona e violão e 752 pessoas cantando coisas tipo 'Boate Azul' (juro!) muito desafinadamente, enquanto eu me equilibrava tentando não encostar a poupança na privada (mulher bêbada sofre, credo!), um martírio.
E eu voltei pro meu lugar na roda, continuei tomando meu vinhozinho barato amarradona. E o tal do menino sentado ali do meu lado, contando casos da vida dele e eu, que já tenho o riso fácil, bêbada e abestada fico parecendo uma hiena.
E ele me levou pra um forró mesmo sem dançar absolutamente nada. Na verdade eu fiquei com medo de ir porque pessoas bêbadas são sinceras e aquela não era uma ocasião pra eu ser sincera, analisando friamente. E se eu que já sou sincera até demais estando sóbria, completamente bêbada ia fazer bobagem, eu me conheço. Então eu quis fugir, claro, porque já conhecia aquela sensação. Mas uma amiga me puxou no canto, apertou essas bochechas grandes e rosas que eu tenho e me ameaçou, dizendo: 'se você fugir hoje de novo eu nunca mais devolvo a sua garrafa de Tequila José Cuervo'. Como José Cuervo é coisa séria, daquela vez não tinha pra onde eu fugir.
Ele realmente não dançava nada de forró, graças a Deus! Porque se ele me rodopiasse eu ia vomitar Cantina da Serra no chão da boate e seria o meu fim! Naquele momento, confesso, ele não dançar forró não era o maior defeito da via Láctea. Na verdade ele poderia não ter uma das pernas que eu não me importaria. (Tá bom, tá bom, essa parte é mentira.)
Eu sentei no sofá da boate e ele sentou do meu lado. E eu fiquei sem saber o que fazer com as mãos. Bêêêêbada do jeito que eu tava, meniiiiiiiiina do jeito que eu sou.
E aí que a minha amiga teve que ir embora e ia me deixar lá, SOZINHA. Sozinha, sozinha, só eu e minhas vontades todas. Eu fui no banheiro e rezei pra nossa senhora da bicicleta amarela pra me impedir de fazer qualquer bobagem. Desde então desconfio seriamente de que essa santa seja surda.
(continua...)





terça-feira, abril 12 às 1:40 PM

DE QUANDO SEU SUPER-PAI TE FAZ PASSAR VERGONHA

Eu - Pai, onde no formulário do Imposto de Renda eu declaro o financiamento de uma quitenete?

Pai - Desde quando tu tem uma quitenete?
Eu - Não é minha.
Pai - De quem é?
Eu - Hum... De um amigo.
Pai - Aaah, siiiiiim, "amigo". Daqui uns dias ele tá indo te buscar lá em casa, indo almoçar lá em casa, eu bem sei. Avise a ele que uma quitenete é pequena pra vocês dois, mande ele rever os planos!
Eu - ¬¬





às 1:30 PM

A QUEM INTERESSAR POSSA

Estou muito ocupada sendo feliz, não tenho tido tempo pra blog, gente!





quinta-feira, abril 7 às 11:48 AM

EX-NAMORADOS CIUMENTOS DEMAIS ANÔNIMOS

- E então, pegando geral?
- Que nada, pô, sou pra casar, faço parta do clube das namoradas perfeitas.
- ÊÊÊÊ!
- Mas tá namorando?
- Não.
- Tá ficando forte?
- O que é 'ficando forte'?
- Anda na rua de mão dada?
- Sim.
- Fala no telefone todo dia?
- Sim.
- Beija ele quando acorda?
- Arrã.
- BEIJA QUANDO ACORDA, COMO ASSIM?
- ¬¬
- Ele sabe que você fez apendicectomia?
- Sim.
- O CARA JÁ VIU TUA CICATRIZ?
- Arrã.
- Como?
- ¬¬
- Vai me dizer que tem a sua senha do cartão do banco!
- Tem também.
- O cachorro dele fica feliz quando te vê?
- Não conheço o cachorro dele.
- Aaaaaah, então não é nada sério. Ufa.
- ¬¬





terça-feira, abril 5 às 10:13 AM

QUEM PERGUNTA QUER SABER

- E aí? Viu o jogo do Brasil?
- Não.
- Não tinha TV no boteco que você tava?
- Não tava no boteco.
- Não tem TV na sua casa?
- Não tava em casa.
- Você não viu mesmo o jogo?
- A TV tava ligada, mas não prestei atenção.
- Não acredito! Você não ouviu todas as bobagens que o Galvão Bueno disse naquele tom idiota de autoridade?
- Não.
- Sabe quanto foi o placar, ao menos?
- 1 X 1, me disseram.
- Caracas, você não viu o jogo, não creio! Tava onde?
- No motel.
- Hã?
- No motel, pô.
- Ah, fala sério...
- "sério".
- Tu viu o jogo no MOTEL?
- Não. Fiz coisas que te deixariam com inveja.
- Muita?
- Bastante.
- Droga, que inveja...
- Eu disse.





segunda-feira, abril 4 às 2:58 PM

S A L - Serviço de Atendimento ao Leitor

Você lê o TPQ? Você faz parte da comunidade SÓ A KRITZ ME ENTENDE? Você me convidou pra ser seu friend no orkut porque lê?
Então me avisa, por favor!
Porque eu certamente não te conheço pessoalmente e fico gastando fosfato pra me lembrar de alguém que nunca vi e isso não é justo.
A propósito: estou respondendo os emails, eu juro!





sexta-feira, abril 1 às 6:25 PM



(continuando...)

A Chegada - parte III

Calor. Era quase meia-noite e fazia um calor daqueles de borrar qualquer maquiagem resistente á água. Carro lotado de garotas porpurinadas cantando Calypso. Dois caras, namorados de amigas, resistiam bravamente às garotas à bordo, talvez tentando se lembrar da escalação da seleção da copa de 70 ou de quando a mulherada do BBB sairia da Playboy, pra abstrair nossos papos fúteis e rosas.
A parte engraçada realmente é ver as amigas solteiras tentando fingir que não são como realmente são, pra não queimar o filme das amigas casadas. Sem comentários.


O Tão Sonhado Camarote

Só Deus sabe quão grande foi seu esforço pra vender bastante batom da Avon e bijouteria folheada pra garantir a grana pro camarote, onde ficam as pessoas que fingem ser bonitas, ricas e famosas, pulando na frente de qualquer flash ou microfone (que não eram poucos) pra garantir uma brechinha na filmagem do evento axezeiro.
Eu não sei você, mas quando eu morrer o meu céu vai ser muito parecido com aquele camarote: homens bonitos mesmo sem maquiagem, de camiseta azul, mulheres de abadás rosas reformados nos mais diversos modelos que se possa imaginar, produzidééééérrimas e que, por isso mesmo viram abóbora à meia-noite. Cerveja que já vem com isolante de isopor. Vodka Orloff. Suco Vale. Caldo de todos os sabores pra curar ressaca e salgadinhos quentinhos e chiques. Amigas mortas de fome que avançam no garçom pra garantir comida pra todo mundo. Lugar coberto pra não estragar a escovinha de ninguém. DJ tocando trance e afins enquanto não começava o axé baixaria. Som da melhor qualidade. Você não encontra seu ex nem ninguém daquele grupo de pessoas que te incomodam/atingem/odeiam, porque no seu céu só entra gente de quem você gosta.
O único detalhe é que no MEU céu vai rolar skol e não Nova Skin. E todos os quartos terão ventilador/ar condicionado e o símbolo da páscoa será a joaninha e não o coelho.


ABRE PARÊNTESE

Comer carne na sexta-feira santa dá azar. Porque dá, ué!

FECHA PARÊNTESE



Era Bom Demais pra Ser Verdade

Ok. O camarote era coberto e o povo da pista poderia derreter que você não iria dar a mínima pr'aquela chuvarada toda. Desde que, é claro, os carros do povo do camarote não estivessem num poeirão que vira lama da braba quando em contato com a água, te obrigando, juntamente com suas amigas porpurinadas, a empurrar o carro.
Momentos como esses me fazem arrepender amargamente de não ter uma máquina fotográfica digital. A prova d'água, claro.


Era Bom Demais pra Ser Verdade - parte II

Um chalé com 12 pessoas espaçosas é um chalé lotado. Um chalé com 12 pessoas espaçosas, bêbadas e elameadas é um chalé imundo. Assim como os lençóis das camas e colchões das referidas pessoas, porque bêbados preferem dormir logo do que dormir limpos.
Você já está no terceiro sono, roncando dentro do seu pijama lilás, quando surge em cima de você, assim, do nada, sem nenhum aviso prévio, Pseudo, embreagado de vodka, falando coisinhas picantes e obscenas, se declarando e pedindo perdão, chances e etc e tal, fazendo juras de amor e de sexo de qualidade, de que tudo seria diferente, que ele deixaria de arrotar na mesa, de que deixaria de dormir no cinema, que pararia de fuçar seu celular, que leria pelo menos um livro a cada cinco anos, blábláblá, mimimimi.


ABRE PARÊNTESE

- 12 pessoas, 2 quartos pequenos -> quartos entupidos;
- TODAS AS PESSOAS DO QUARTO sabiam que se tratava do seu ex namorado;
- TODAS AS PESSOAS DO QUARTO estavam com pena do seu ex-namorado;
- TODAS AS PESSOAS DO QUARTO fingiram (muito mal) que estavam dormindo e não estavam vendo/ouvindo toda a baixaria. Mas estavam.

FECHA PARÊNTESE


No outro dia, todo mundo com cara de paisagem. Inclusive você mesma. Sai do quarto e qual foi a primeira pessoa que encontra? Qual, qual?
E eu não quero mais falar sobre isso. Obrigada.

A Volta

O pneu não furou mas fizemos em cinco horas e trinta minutos uma viagem que se faz em três, quatro horas. Meus pés estavam inchados e não cabiam em nenhuma das minhas sandálias. Eu queria matar uma meia dúzia de pessoas. Algumas outras eu só queria xingar de palavras bem feias, talvez puxar cabelos. Então eu comprei uma caixa de skol (porque beber skin o fim de semana inteiro, admita, irrita qualquer criatura), bebi a metade, fiz xixi e dormi a viagem toda.
Só queria ir pra minha casa dormir abraçada com a minha joana nova.
E fim.




Kritz

- 27 *medo*
- fala sobre o que pensa
- cala sobre o que sente
- tem meia dúzia de amigos
- quer que os inimigos morram
- finge que tem classe
- é irônica
- tenta controlar a impulsividade
- precisa perder 10 quilos
- tá, só 5 já estaria bom
- desorganizada
- individualista
- humanista
- mais tímida do que parece
- mais esperta do que parece
- observadora
- memória de elefante
- desconfiadíssima
- densa
- intuitiva até demais
- adora sushi e vinho e sorvete
- e espumante e pagode e sol
- e girassóis e margaridas
- dança na frente do espelho
- ama as Letras
- e nunca sai ilesa a elas
- chora de nervoso
- cala de tristeza
- escreve cartas de amor
- dá
- se joga (quase) sempre
- quer mudar o mundo
- tenta entender as pessoas
- nem sempre consegue
- crê em Deus
- e em ETs
- vai aprender ponto cruz
- precisa ganhar na mega-sena
- encontrou seu par
- e tudo ficou melhor
- vive um dia de cada vez
- planeja coisas
- é mulherzinha total
- quer fazer psicologia
- argumenta sempre
- e tenta defender os ausentes
- tem preguiça das pessoas
- fala muito
- e às vezes demais
- mas só com quem merece
- tem ciúme de namorado
- de amigo não
- porque amigo de amigo,
- é amigo
- tem muitas mães
- e ama todas elas
- olha pra frente
- veio de outro planeta
- e espera o dia de poder voltar


                 



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